quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Sinal de Vida - O CONVITE

Olá, meninas!
Nossa! Como estou em falta com vocês e esse cantinho aqui!
Estou numa correria danada. Ocupadíssima entregando convites, acertando os últimos detalhes da cerimônia, documentos, recepção, e arrumando a casinha... além de trabalhar muito e ter dois casais de noivinhos pra entregar! UFA!!!

Mas, apresento-lhes o meu lindo-maravilhoso-e-quase-único convite!!!
Não achei igual a ele em todas as minhas andanças na net. Está sendo uma delícia ver a reação de cada um ao abrir e descobrir como é que faz e ver a noivinha andando!!!

Convite Fechado com lacre em elástico fininho dourado e tag.

Convite Aberto - Contracapa (reparem a posição dos noivinhos).

Convite Abrindo - Olhem a noivinha "andando".

Convite Aberto - Os noivinhos enfim juntos!!!

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Acertando o Passo

Olá, meninas!
Obrigada por todos os comentários, conselhos, preocupações e orações!
Só de sentir que vocês se preocupam comigo, me fez melhorar e ter novo ânimo pra dar solução pras coisas.
Hoje, em especial, gostaria de agradecer à Rajah por tudo o que ela é, pelo exemplo de vida que deixa pra nós. A cada pedacinho da sua história que eu conheço, te admiro ainda mais. Você é uma guerreira e me faz sentir que posso vencer qualquer coisa!

Ontem eu pensei muito em tudo que estava acontecendo. Rezei muito e pedi sabedoria, paciência e equilíbrio pra dar solução pra tudo.
Escrevi o que estava sentindo em um e-mail pro Julio, escrevo muito melhor do que eu falo, desabafei e o nó na garganta se desfez, assim consegui avaliar melhor a situação e decidir alguns rumos.
À noite, tivemos uma conversa longa e dolorida, mas que era completamente necessária pra que a gente se acertasse.
Eu estava me sentindo mal, sozinha, me desgastando por uma comemoração que deveria ser a celebração do nosso amor, mas que havia se tornado o nosso maior motivo de afastamento.

Estava dando tudo de mim e pensando em cada detalhe com muito carinho, mas eu só recebia críticas e acusações de volta. Aquilo vinha me machucando há tempos, mas eu sempre engolia tudo e evitava discutir porque eu penso que de jeito nenhum o casamento pode ser nosso motivo de discórdia, eu acreditava que aquilo ia passar logo, que ele ia perceber a injustiça que estava fazendo comigo e mudaria de comportamento, e ia curtir tudo isso comigo. Mas as mágoas foram se acumulando, me sentia cada vez pior, tinha cada vez mais dúvidas se estava valendo a pena, não tinha o apoio que precisava, e o que era pra ser a preparação do dia perfeito e mais feliz das nossas vidas, virou o caminho inverso. Coisas que nunca foram motivo de discórdia pra gente antes, passaram a ser. E como eu tenho fama de mulher-maravilha, todo mundo acha que eu não preciso de ajuda de ninguém. Vivem me oferencendo: se precisar de alguma coisa, me fala. Mas efetivamente, quase não se faz nada. Fico só e sem o apoio de quem deveria ser o maior interessado.
Me senti um lixo. Sempre tive a intenção que nossa cerimônia e recepção fossem as mais lindas possíveis, que o cenário fosse coisa de sonho e desse pro evento todo valor que ele merece. Que representasse à altura a conquista que é pra nós chegarmos neste dia, depois de tanto obstáculos que passamos, que representasse toda beleza e grandiosidade do nosso amor. E quando falo de valor, não estou falando de dinheiro, de jeito nenhum. Estou falando de sentimento, de emoção e de um ambiente propício emoldurar o que tem de essencial nisso tudo: nossa união. Mas de uma forma muito mesquinha, o dinheiro passou a ser o centro de tudo, e eu fui acusada de ser uma patricinha, fútil, de nunca estar satisfeita com o que tenho e sempre querer mais.
Isso é uma grande mentira! Eu não sou assim!

Raramente falo em dinheiro, não reclamo do que ganho, não reclamo do que pago, não vivo gastando o que não tenho, nem esbanjando nada pra ninguém.
Hoje eu tenho um salário legal, apesar de não gostar do que eu faço. Consegui fazer uma faculdade e uma pós, com minhas próprias pernas. Ralei muito, e sozinha. Nunca corri atrás do meu sonho sem pensar nos outros.
Sempre quis ser veterinária e estudar na Rural. Mas escolhi fazer um curso técnico porque eu tinha que trabalhar logo e ganhar dinheiro pra ajudar minha família, porque meu pai estava desempregado há quase 10 anos. Preferi abrir mão do meu sonho, para que meu irmão mais velho pudesse seguir o sonho dele e fosse estudar Medicina.
E foi o que fiz, com 17 anos, terminei o curso e aceitei um estágio que ninguém mais queria, só porque eu não me sentia no direito de escolher o que era melhor pra mim, só sabia que minha família precisava de qualquer dinheiro que eu pudesse ganhar. E com 17 anos, era eu quem sustentava uma casa, pagava contas, fazia compras e ainda tentava pagar as mensalidades de 3 faculdades: a minha, da minha irmã mais nova e do meu irmão mais velho. Em momento nenhum, eu exitei em fazer o que precisava, em detrimento de não realizar meu sonho. E fiz sem olhar pra trás e sem reclamar. Gostei do que aprendi, gostei de trabalhar e vi muitas oportunidades de crescimento naquela empresa, fui efetivada, mas eu ganhava pouco. Quando veio a proposta de trabalho na Siderúrgica que trabalho até hoje, eu nem pensei em mim, no crescimento pessoal e profissional que eu poderia ter ali, nas viagens pro exterior, na bolsa de estudos que a empresa anterior ia pagar pra mim... só pensei que era um salário quase 3 vezes maior, e que eu podia ajudar muito mais, que eu podia ajudar meus irmãos que queriam fazer faculdade também.
Optei por uma faculdade que nunca tinha pensado em fazer antes, só pra me qualificar no que eu já estava fazendo. E eu fiz isso por muitos anos, até que finalmente, graças a Deus, meu pai conseguiu um emprego e voltou a ser o homem da casa.
Tudo voltou a ter ser curso normal, mas eu estava aqui, fazendo algo que eu nunca sonhei, e eu nem sabia mais o que eu queria, já nem sabia mais o que era pensar em mim, sem nunca ter feito nada pra mim, eu não me conhecia mais. Quando me dei conta, achei que já era tarde demais pra correr atrás do meu sonho, e nem tinha mais certeza se o sonho era o mesmo. Só uma coisa nisso tudo não mudou, em todo momento, eu tinha certeza que teria uma família. Nunca pensei em detalhes grandiosos, em casas e carros luxuosos... eu só queria um casamento lindo, um dia perfeito que marcaria de forma única o início da minha nova vida, agora sim, MINHA vida, não a vida dos outros, mas algo efetivamente meu e pra mim.
Qualquer ser humano gosta do que é bonito, e o que eu enxergo é isso. Coisas bonitas me fazem feliz e eu quero tê-las. Primeiro eu sinto, depois, bem depois, eu penso se eu tenho dinheiro pra pagar e não o contrário. E eu queria tudo de lindo pro nosso dia. E estou sim tentando adaptar sempre o mais lindo possível ao dinheiro que tenho pra pagar. Não assumi, não bati o pé por nada que não pudesse pagar. Quanto tempo eu "perco" com planilhas, planejamentos e etc?
Eu demorei muito pra aprender a pensar em mim, a me perguntar o que eu queria, o que eu precisava. Talvez eu tenha passado da conta e me tornado egoísta, ou talvez eu NÃO ache mesmo que dinheiro é mais importante do que sentimento. Alguém pode interpretar como futilidade... mas não é isso.

Eu sonhei com um dia lindo pra nós, por muito tempo, praticamente desde o dia que o conheci.
Toda minha insistência em fazer essa festa foi simplesmente pra consolidar tudo o que a gente já passou pra chegar nesse dia, que não foi pouco, muito menos pequeno, foi grandioso e cheio de obstáculos e eu achei que merecia ser comemorado à altura. Ficou muito difícil pra mim fazer algo que está ao alcance das minhas mãos, que seja bonito e cheio de amor, enquanto eu só recebo críticas, acusações e grosserias. É como dar um presente pra alguém e a pessoa rasgar aquele embrulho lindo que você teve tanto trabalho de fazer, olhar com cara de desdém aquilo que você escolheu pra ela com tanto carinho, e depois quebrar na sua frente e ainda reclamar que a culpa é sua porque não era aquilo que ela queria e você não soube dar.
Eu esperei muito tempo que o Julio amadurecesse a idéia de casar e ter filhos, ele é quase 4 anos mais novo que eu. Cheguei a ouvir que ele não tinha nascido pra isso e fui proibida de planejar qualquer coisa em relação a isso.
Quando ele começou a falar sério sobre casamento, eu não acreditei... eu sonhei muito com isso e quando chegou, eu não acreditei que era pra mim. Quando a ficha caiu, quis que o Grande Dia fosse realmente um grande dia... o mais lindo da minha vida, e sonhei com um cenário de conto de fadas, com o brilho nos olhos e o aperto no coração dos filmes babões... besteira? futilidade?... pode ser, mas eu chamo de ingenuidade, de romantismo... foi só isso que eu desejei.

E lá no início ele concordou. Fechamos contratos e eu acreditei que ele queria viver esse sonho comigo. De repente, ele se tornou duro, autoritário e passou a me tratar de qualquer jeito, e a cada vez que falávamos de algum assunto relacionado a este dia, eu ouvia algo que novamente fazia doer meu coração. Me vi entre a cruz e a espada, entre continuar e realizar um sonho acreditando que seu comportamento era passageiro e que ia mudar de idéia e curtir isso tudo comigo, ou desisitir de realizar opra depois você mudar de idéia e passar o resto da vida lamentando pelo deixamos de fazer. Como acreditei mesmo que mudaria de comportamento mais cedo ou mais tarde, optei por seguir em frente e tentar fazer tudo o mais lindo possível.

Mas tive que engolir muitos sapos, que ouvir muita coisa que me machucava cada vez mais... e até ontem, há 2 meses do esperado dia, nada havia mudado... eu continuava caminhando sozinha pra realizar uma festa linda pra nós, no fundo, tinha esperança que no dia, depois que ele visse tudo, percebesse que pensei em cada detalhe pra que fosse um dia perfeito pra nós. Mas eu já não estava aguentando a pressão e o Julio ainda não tinha entendindo o quanto estava me fazendo mal e o quanto estava sendo injusto.
Depois do e-mail e da conversa de ontem, acredito que voltamos a andar na mesma direção. Ele conseguiu entender que minha motivação em festejar, não era por vaidade, nem futilidade, que eu queria fazer algo bonito pra nós e prometeu olhar tudo com novos olhos, quer conhecer tudo o que eu já escolhi em detalhes, quer saber da minha planilha de gastos e decidir juntos se podemos completar mais alguma coisa ou não. Ainda não tinha parado pra pensar na forma que estava agindo, no que estava me falando, totalmente incoerente com o que ele é, com o que pensa e o que conhece de mim. Depois de ouvir tudo o que eu disse, nem ele mesmo conseguiu entender porque agiu de forma tão estranha. Minha única explicação: Deus ama casamentos! Em contrapartida, o Coisa Ruim odeia e faz tudo pra estragar!
Mas... se Deus é por nós, quem será contra nós?
Não tenho ilusões de que tudo será perfeito daqui por diante, mas tenho absoluta certeza de com Deus, o Amor sempre vence!


* meu check-list tá crescendo! Vocês vêem!??

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Noiva em fuga... sobre sair correndo

Oi, meninas!
Hoje eu tô muito triste.
Agora a 2 meses do grande dia, têm acontecido umas coisas que estão me dando vontade de sair correndo, de voltar no tempo e ir parar lá em janeiro.

Estou vendo um sonho ir por água abaixo.
Estou vendo algo que era pra ser lindo e feliz, se tornar feio e traumático.
Não estou sabendo lidar com isso.
Não sei o que fazer.
Que Deus me ilumine pra tomar as decisões certas.
Rezem por nós.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Sobre Um Dia Após o Outro

Olá, meninas!

Para começar e desfazer a má impressão que pode ter ficado quando falei de "revolta", vou explicar:
Não estou revoltada com Deus, não estou revoltada porque o vô se foi, acho que revoltada nem é mesmo o nome...
O que me incomoda é o fato das pessoas sempre colocarem a culpa de tudo em Deus.
Não acredito que tudo estava escrito, se estivesse, Deus seria um baita mentiroso quando lá no início, nos deu o Livre Arbítrio.
Seríamos simples fantoches, pensando que fazemos escolhas, mas na verdade, só seguimos o script.
Essa idéia não me agrada em nada.
Acredito que temos vários caminhos a trilhar, várias decisões a tomar na vida, e não existem aquelas 100% boas/certas, nem ruins/erradas.
Acredito que Deus move montanhas e te dá novas oportunidades, quando as suas escolhas começam a te levar pra um caminho ruim.
Mas Ele não é cruel, Ele te deixa escolher, mesmo que seja escolher ir pra longe dEle.
Deus tudo sabe e tudo pode. Sabe de cada folha e cada fio de cabelo seu que cai.
Ele até pode ordenar que um deles caiam, mas prefere te dar a opção de arrancá-los.
Não quero criar nenhum desconforto, nenhuma polêmica, nada disso, só mesmo explicar a origem da minha inconformidade e me abrir pra que vocês conheçam melhor o que se passa no meu coração.

Obrigada a todas pelo carinho e pelas palavras, viu?
Estamos bem e vivendo, como o vô gostaria de nos ver.
Foi uma semana muito difícil pra nós e o meu trabalho ainda contribuiu bem negativamente pra isso... andei saindo daqui às 23h.
E a cada hora que passava eu imaginava: "Meu Deus! Não posso viver assim! Se eu tivesse um filho pra pegar na creche, pra cuidar, como seria? Eu ia fazer o quê? Não posso viver assim." Mas porém, contudo, entretanto, todavia, por enquanto, preciso desse emprego e desse bendito salário no fim do mês. Enquanto isso, vou pensando em alternativas pra eu ter mais qualidade de vida em um futuro bem próximo.

Sobre o casório, atualizando as noividades:
- tag de lembrancinha, individuais e convites prontinhos;
- lista de convidados sendo revisada e organizada com formas de tratamento para sobrescrever os convites;
- lacres aguardando as tags escritas para serem colocados;
- Dia da noiva em duas partes - spa relaxante e depois produção em outro salão - quase fechado;
- tecidos e modelo das roupinhas das damas já estão com a costureira;
- comprinhas dos itens do chá de panela e enxoval básico foram iniciadas;
- lista de presentes da Leader está quase finalizada - as demais estão ok.;
- finalizar o contrato de decoração floral;
- 2ª prova do vestido é 2ª feira que vem em SP... e vou definir grinalda e acessórios.

Falta:
- fechar filmagem;
- iluminação decorativa da recepção;
- definir repertório com o DJ;
- definir local da noite de núpcias;
- fazer sessão de fotos com o fotógrafo;
- terminar todos os sapinhos - lembrancinhas das solteiras sem buquê;
- definir lembranças dos padrinhos, madrinhas, pais e avós;
- confeccionar a mini-cômoda para a mesa de bem-casados;
- comprar papel e recortar para a árvore de recados;
- definir caneta para os recados;
- montar a cesta de núpcias;
- fazer enxoval de lingerie;
- fazer meus noivinhos!!!;
- decidir sobre o Mestre de Cerimônias;
- decidir sobre o carro da Noiva;
- levar proclamas na paróquia do Julio;
- buscar habilitação no cartório... é o que me lembro por enquanto.... fora o que falta no castelo!!!

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Sobre estar de Luto

Oi, meninas!
Ainda não é desta vez que venho aqui pagar minhas dívidas com vocês.
Hoje, venho aqui compartilhar minha tristeza.
Tristeza pela qual vi algumas de vocês passarem, tentei dar uma palavra de conforto, embora me sentisse tão pequena e achasse aquilo tão pouco.
Não imaginei que passaria por algo parecido e tão logo.

Neste fim de semana, nada do que planejei foi feito.

Fui acordada na madrugada de sexta para sábado, por um telefonema do Julio.
Enquanto tentava entender se era um sonho ou o quê, ele me dizia que o avô dele havia falecido em casa, que não encontrava o médico e precisava do meu irmão pra atestar o óbito.
Desliguei o telefone ainda muito atordoada e tentando discernir se aquilo era verdade ou um pesadelo.

Vovô estava com 87 anos, completaria 88 em novembro. Há alguns meses, vinha falando que "a tal viagem dele" estava próxima.
Desde sábado passado, vinha sentindo fortes dores no braço direito que irradiavam para o peito.
Davam os remédios de pressão dele, ele amarrava umas faixas no pulso e só. Mas na família dele existe uma cultura de que ir pro hospital é passar vegonha.
Eu não entendo. Cansei de tentar mudar isso, mas não sou eu quem decide, e ficar me indispondo com a família do noivo toda vez que o assunto surgia, era uma loucura. Já tinha me conformado em reclamar só com o noivo pra que ele tomasse uma atitude diferente, mas eu é que não podia mudar aquilo sozinha.

Na quarta-feira, vô Antônio e vó Ana completaram 62 anos de casados. Um exemplo! E foi esta a última vez que o vi.
As últimas palavras que escutei da sua boca foram mais uma declaração: "Encara ela (apontando pra mãe do Julio), e ela ( pra outra filha), e ela também (a neta)", fiquei assustada, tentando imaginar o que vinha depois, mas docemente ele completou: "você é igual a elas, é mais uma filha aqui no nosso meio, é nessa família aqui que Deus te colocou no nosso meio, agora só falta 1 mês, e não adianta você fugir, que eu vou te buscar." Na verdade, ainda faltavam 2 meses, mas ele tinha pressa.
Na quinta e na sexta de dia, ele ainda foi até minha casa, ajudar a fazer o meu telhado.

Estranhamente, na sexta-feira, antes de dormir, fiquei deitada na cama, perdida em meus pensamentos... e comecei a imaginar o que seria do meu casamento sem o vô, aquele que era a pessoa da família de lá que me fazia sentir mais amada, tenho certeza que ninguém mais ali quer tanto a nossa união quanto ele, me dizia todos os dias que eu era igual aos dele, que eu era mais uma filha... e rezei pra que Deus permitisse que ele vivesse ao menos 2 meses, pra testemunhar o que ele tanto desejava.
Ele foi o único avô que eu tive, a única figura de avô que conheci, porque de sangue, não conheci nenhum.

À noite, antes de jantar, ele foi tomar banho e disse que ia lavar o cabelo pra não dar trabalho pra ninguém arrumar quando ele morresse naquele dia. Ninguém levou à sério.
E passou mal algumas horas depois, a família se reuniu e por cerca de 2 horas, o fizeram tomar os remédios de pressão, nebulização e ele apagou. Só aí chamaram a ambulância, mas já era tarde...

Ainda nem consegui chorar a falta que ele vai fazer. Fico alternando entre a inconformidade pela forma que foi, e a conformidade pela vida bem vivida, bem aproveitada, e que deixou muitas lições nestes 87 anos e alguns meses que permaneceu aqui neste mundo.
Tenho certeza absoluta de onde ele está agora, que Deus Paizinho o acolheu com todo amor em seus braços a caminho do Paraíso.
Não sinto revolta por ele ter ido, mas por ouvir que foi Deus que quis assim, enquanto pra mim, outro caminho seria possível se tivessem escolhido levá-lo ao hospital em um desses 7 dias em que ele sentiu os sintomas.
Mas Deus sempre leva a culpa. É mais fácil se conformar assim do que assumir tanta responsabilidade...
Fica a saudade, o vazio, o sentimento de impotência, a tristeza por tudo aquilo que poderia ter sido diferente, mas não foi.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Sobre estar em falta...

Oi, noivinhas!
Estou em falta com vocês aqui, né?

Tá tudo tão corrido, tanta coisa pra fazer, os dias passando, o tempo encurtando, tô ficando preocupada.

Pra ajudar, meu Velox em casa está em manutenção, e fica indo e voltando, e eu só dou a sorte de tentar conectar, na hora que está indo... Não consigo postar as fotos que prometi, e nem posso trazer aqui pro trabalho.

Enfim, estou cheia de planos, mas sem acesso pra postar.

Hoje é a data marcada pros meus convites ficarem prontos, não estou levando fé, mas vou ligar pra lá e ver se posso buscar.

Amanhã vou à costureira levar os tecidos das damas e fazer o primeiro modelo.

Tenho que entregar os proclamas na comunidade do meu bairro e na do Julio.

Meu lindo e maravilhoso fogão chegou na casa dos meus pais e tenho que fazê-lo entrar na minha casinha.

Tenho muros, portas, janelas e grades pra pintar.

Uma cozinha pra planejar.

Um telhado pra fiscalizar.

Enfim, trabalho!!!!


Eu faço Noivinhos!!! Veja aqui!!